Entardecer Maria Kátia Saldanha 05/05/2011 |
O sol vai se dissipando, já há vulto da lua,
que no horizonte aparece…
Desmancha as cores do sol
Poente "ela" surge
Numa cintilação entre nácar e ametista
E, capelas de antigos casarios repicam magistralmente
seu badalar em anuncio de findo dia.
Neste perfil a noite fecunda brilhantemente
Neste perfil a noite fecunda brilhantemente
Incandeia, taperas, igrejas, palácios, deslumbrantente
Neste anoitecer não há fantasia ou distinção de lunar matizes,
a bruma foge...em refração diamantada em face de natural
e melodica noite!
No céu um santuário se faz, de indefiniveis matizes,
No céu um santuário se faz, de indefiniveis matizes,
Um arco-íris de noturna aquarela começa a se formar
Compondo sem findar o que humanas mão não podem desenhar
E o outono silencia, suavizando, vento norte dos caminhos,
E o outono silencia, suavizando, vento norte dos caminhos,
As matas se orvalham de cores, taperas, castelos,
catedrais se convergem em naturais telas,
Em esmeralda, pérolas em tons diversos, topázios, safiras e
corais transmutam-se nos lagos do jardim fantasiando
entardecer jamais visto…
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