CORRE O TEMPO Maria Kátia Saldanha |
A cada volta do ponteiro, corre o tempo,
Marcha rudemente deitando todo lúdico sentimento,
Deixando ao léu uma implacável saudade solitária
De todo um laureado sol posto que não apaga.
Marcha rudemente deitando todo lúdico sentimento,
Deixando ao léu uma implacável saudade solitária
De todo um laureado sol posto que não apaga.
As grenhas do tempo não sufocou o abraço que te dei,
E nos boqueirões profundos ainda sinto o gosto dos beijos que contigo troquei,
E no chapadões que chispam e me rondava em derradeira melancolia ao vento entreguei,
E sem escuridão viscosa não me dobra o tempo ,
E nos boqueirões profundos ainda sinto o gosto dos beijos que contigo troquei,
E no chapadões que chispam e me rondava em derradeira melancolia ao vento entreguei,
E sem escuridão viscosa não me dobra o tempo ,
ei de ter tudo que sonhei.
E o tempo,se entrelaça nos troncos e galhos,neste vai e volta.
Não escuto os gemidos dos temporais a se lamentar
E nem a friagem que insiste à invernar não me revolta.
Não escuto os gemidos dos temporais a se lamentar
E nem a friagem que insiste à invernar não me revolta.
Nossos abraços na colina faz repique e tem volta,
Nossos beijos nas pupilas do amor se regenera,
Adiantamos o tempo desta ruida invernada...
Beijo perdido , a nós, não se enquadra,
Nossos beijos nas pupilas do amor se regenera,
Adiantamos o tempo desta ruida invernada...
Beijo perdido , a nós, não se enquadra,
Somos furnas de beijos ardentes em qualquer temporada!
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