Festa da Lapinha ou de Reis
Data: 6 de janeiro.
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E reproduzindo a cena dos três reis magos ao presentearem o Menino Jesus com incenso, ouro e mirra.
Entidades que misturam teatro popular e preceitos religiosos, os ternos são a principais atrações da Folia de Reis em Salvador. O desfile será finalizado em frente à igreja da Lapinha, diante do presépio vivo montado pelos moradores da comunidade, para reverenciar Cristo na manjedoura.
Origem da festa
Comemoração de origem católica trazida para a Bahia pelos colonizadores portugueses, a Folia de Reis surgiu nos salões portugueses com o nome de Baile Pastoril. Na Bahia, ela chegou no início do século XVIII, como festa tradicional da elite imperial. A partir de 1771, quando foi construída a igreja da Lapinha, a comemoração se popularizou entre as camadas mais pobres e migrou para o largo em frente ao templo. Lá, os ternos, ranchos e pastores começaram a se apresentar no final do século XIX e tiveram sua época áurea até a década de 30 do século XX.
Depois desse período, os ternos foram perdendo espaço e muitos desapareceram. Alguns estudiosos acreditam que a decadência deles foi acentuada pela ascensão do Carnaval. Em 1949, o então governador Otávio Mangabeira convidou os ternos de reis que ainda existiam na cidade para desfilar na festa de aniversário dos 400 anos de Salvador, marcando a ressurreição desses grupos.
Um ano depois, o governo começou a promover concursos para eleger a melhor entidade durante as apresentações da Folia de Reis. O concurso durou até os anos 70, quando existiam em Salvador cerca de 80 ternos de reis. Além da Festa da Lapinha, eles também se exibiam durante a Lavagem do Bonfim.
Comemoração de origem católica trazida para a Bahia pelos colonizadores portugueses, a Folia de Reis surgiu nos salões portugueses com o nome de Baile Pastoril. Na Bahia, ela chegou no início do século XVIII, como festa tradicional da elite imperial. A partir de 1771, quando foi construída a igreja da Lapinha, a comemoração se popularizou entre as camadas mais pobres e migrou para o largo em frente ao templo. Lá, os ternos, ranchos e pastores começaram a se apresentar no final do século XIX e tiveram sua época áurea até a década de 30 do século XX.
Depois desse período, os ternos foram perdendo espaço e muitos desapareceram. Alguns estudiosos acreditam que a decadência deles foi acentuada pela ascensão do Carnaval. Em 1949, o então governador Otávio Mangabeira convidou os ternos de reis que ainda existiam na cidade para desfilar na festa de aniversário dos 400 anos de Salvador, marcando a ressurreição desses grupos.
Um ano depois, o governo começou a promover concursos para eleger a melhor entidade durante as apresentações da Folia de Reis. O concurso durou até os anos 70, quando existiam em Salvador cerca de 80 ternos de reis. Além da Festa da Lapinha, eles também se exibiam durante a Lavagem do Bonfim.
Tradição mantida
Atualmente, Salvador possui sete ternos de reis espalhados por diferentes bairros da cidade: Anunciação (Lapinha), Rosa Menina (que teve origem no bairro de Brotas e migrou para Pernambués), Estrela do Oriente (Liberdade), ternos da Terra (Cosme de Farias), dos Astros (Mussurunga), da Ciganinha (Alto de Coutos) e da Lua (Santa Rita).
Os ternos de reis também são grupos de maioria feminina. Enquanto as moças desfilam portando estandartes e vestindo fantasias de pastorinhas, ciganas e rosa menina (numa referência a Nossa Senhora), os rapazes tocam na banda e servem de apoio para a exibição delas. Antigamente, para desfilar num terno era exigido que a moça fosse virgem: para participar da louvação a Jesus, elas precisavam guardar castidade e permanecer puras de corpo e coração.
Desde a origem, a honra de desfilar num terno de reis também passa de mãe para filha e ainda hoje existem histórias de integrantes que são netas e até bisnetas de antigas pastorinhas. Enquanto as moças desfilam portando lanternas de papel colorido e flores, vão cantando canções de origem portuguesa que falam do nascimento de Jesus Cristo. Com o passar do tempo, as letras foram incorporando versos das cantigas populares de roda e ninar.
Atualmente, Salvador possui sete ternos de reis espalhados por diferentes bairros da cidade: Anunciação (Lapinha), Rosa Menina (que teve origem no bairro de Brotas e migrou para Pernambués), Estrela do Oriente (Liberdade), ternos da Terra (Cosme de Farias), dos Astros (Mussurunga), da Ciganinha (Alto de Coutos) e da Lua (Santa Rita).
Os ternos de reis também são grupos de maioria feminina. Enquanto as moças desfilam portando estandartes e vestindo fantasias de pastorinhas, ciganas e rosa menina (numa referência a Nossa Senhora), os rapazes tocam na banda e servem de apoio para a exibição delas. Antigamente, para desfilar num terno era exigido que a moça fosse virgem: para participar da louvação a Jesus, elas precisavam guardar castidade e permanecer puras de corpo e coração.
Desde a origem, a honra de desfilar num terno de reis também passa de mãe para filha e ainda hoje existem histórias de integrantes que são netas e até bisnetas de antigas pastorinhas. Enquanto as moças desfilam portando lanternas de papel colorido e flores, vão cantando canções de origem portuguesa que falam do nascimento de Jesus Cristo. Com o passar do tempo, as letras foram incorporando versos das cantigas populares de roda e ninar.
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