quinta-feira, 12 de maio de 2011

Amabilissima Mãe
Maria Kátia Saldanha
18/01/2009
Ver as lágrimas que vestem meu rosto
Ver o sangue que coagula meu corpo
Ver meu olhos perfeitos, mas imperfeitos das mágoas
Ver meu pés perfeitos,
que só conseguem trilhar caminhos em espinhos
Ver meus braços Mãe, que carregaram amor,
hoje estão vazios de abraços
Ver meu coração, negro como a noite sem lua,
antes tão estrelado
Ver malma, iluminada como farol,
depois das desesperanças,
só resta descolorida lembrança
Ver minha voz, só amor e alegria emitia,
agora soluços mudos
Ver meu semblante, tão suave era,
hoje so noto amargura na vincada pele
Ver Mãe, o que restou da vossa filha
Não peço nada pra mim, Mãe querida
Peço e clamo a união da minha família
Que pelo mundo se desgarrou
Que farpas crueis foram atiradas
Mais sei o poder do seu infinito amor
Tudo pode mudar
Creio firmimente no seu coração generoso
Que assim como deu seu Ugenito Filho
Para a humanidade salvar
Vai nos dar uma chance de amor, por amor
Aos nosso corações
E em vosso braços vai fraternalmente nos embalar
E nossos laços DE AMOR vamos restaurar
Amém!!

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