Na Beira da Varanda Jorge Filholini |
Aonde foram os meus amigos?
Estão em solos pátrios
a sete palmos.
Sucumbiram e não me chamaram,
o que aconteceu aos meu amigos?
Hoje solo no mesmo banco,
mesmo gole amargo,
mesma angustia de fracassado rebelde;
cabelos não há
tornaram-se calvos de alma
Por que meus amigos?
sujar as mãos?
gritar em brado o silencio;
fazer do amor um carnaval,
quatros dias de farra e cinzas ao final.
Não entendo mais meus amigos,
o violão desafinou,
a vitrola quebrou,
a porta do bar desceu,
os olhos só avistam asfalto
e a poesia engajada desapareceu.
Onde fomos felizes meus amigos?
Estão em solos pátrios
a sete palmos.
Sucumbiram e não me chamaram,
o que aconteceu aos meu amigos?
Hoje solo no mesmo banco,
mesmo gole amargo,
mesma angustia de fracassado rebelde;
cabelos não há
tornaram-se calvos de alma
Por que meus amigos?
sujar as mãos?
gritar em brado o silencio;
fazer do amor um carnaval,
quatros dias de farra e cinzas ao final.
Não entendo mais meus amigos,
o violão desafinou,
a vitrola quebrou,
a porta do bar desceu,
os olhos só avistam asfalto
e a poesia engajada desapareceu.
Onde fomos felizes meus amigos?
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