sábado, 11 de junho de 2011

O Menino da Janela...Henrique Alvez

O menino da janela
Henrique Alvez
Janela Minha
Porta de vidro
Rachado,
Manchado
Por meus próprios sonhos
Reflexos de Candura imaculável

Superfície Marcada
Eterno portal
De um olhar inocente
Horizonte onipresente
Àquela que não mente

Verdade doutrem
Desrespeito alheio
Curiosidade Infindável
Flor da corruptível paixão doutrora...
Meu conceito mutável

Sou a Testemunha invisível
Daquilo que nenhum véu oculta
Sou a inocência passível
De, pela influência
Crescer em lamúria...

Deveria deixar-me levar,
Ou deixar minha santa ignorância
Soberana reinar?
Apenas observar,
Ou fazer de errôneas vidas
Um molde a imitar?

Dúvidas de uma criança
Observações de um adulto
Que dispensando cautela
Nunca se importou em permanecer
O menino da janela.

Nenhum comentário:

Postar um comentário