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Mainha |
Uma mulher sertaneja, sem preconceitos
arranja com destreza um antigo berço,
Ali, logo estará sua mais nova cria
não há tempo para pensar,
precisa bordar as roupinhas
de quem logo se avizinha.
Enxertada de amor, não lembra da dor
tantos ainda pequeninos,
Seu relógio sem ponteiros,
Liga a noite com o romper do dia.
Tantas vidas dentro de uma única
e especial mulher
Seu temor não se flameja nos olhos da face.
Raramente seus olhos internos se perdem
Mas, seu interno ser é impenetrável
Sua fé inesgotável no porvir.
Criou todos os filhos no mesmo chão
Naquele mesmo berço de afeição.
Nascidos de parteira nem um gemido
do quarto se ouvia,
Pedindo a Deus que aquele mais novo rebento,
nascesse saudável
Com a promessa de sempre
que à todos consagraria
Ao Sagrado Coração de Jesus!
E a promessa foi cumprida,
muito mais do seus pensar
Distante ela está, mas,
Seus netos são consagrados
A quem um dia ela
os filhos consagrou
arranja com destreza um antigo berço,
Ali, logo estará sua mais nova cria
não há tempo para pensar,
precisa bordar as roupinhas
de quem logo se avizinha.
Enxertada de amor, não lembra da dor
tantos ainda pequeninos,
Seu relógio sem ponteiros,
Liga a noite com o romper do dia.
Tantas vidas dentro de uma única
e especial mulher
Seu temor não se flameja nos olhos da face.
Raramente seus olhos internos se perdem
Mas, seu interno ser é impenetrável
Sua fé inesgotável no porvir.
Criou todos os filhos no mesmo chão
Naquele mesmo berço de afeição.
Nascidos de parteira nem um gemido
do quarto se ouvia,
Pedindo a Deus que aquele mais novo rebento,
nascesse saudável
Com a promessa de sempre
que à todos consagraria
Ao Sagrado Coração de Jesus!
E a promessa foi cumprida,
muito mais do seus pensar
Distante ela está, mas,
Seus netos são consagrados
A quem um dia ela
os filhos consagrou
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