segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Encegueirada...Maria Kátia Saldanha


*_RENASCIMENTO_*
Encegueirada
Maria Kátia Saldanha
Enceguierada, uma escura febre,
corpo erguio e nervoso quando todo ser cala,
Plácida. Meus traços espessos, declina,
E dentro dele, uma clareira verde, amplamente clareada
Quer encher o mundo de um amor maduro.

Presa no amor avassalador; não sou domada,
Selvagem galopo... E sem arquétipo, serro as algemas,
e meu espirito descerra os véus e clama:
"Do seu mundo, desejo que minhas mãos não tomem nada!
Sou filha de velhas guerras! eregeu-se a luz quando nasci!

Repleta de ardor febril, ouvi a palpitação dos ventos
Arranquei da vida um amor enlouquecido,
Em secreta fonte conservadora!

Se os passos da morte sentir, irei em paz, vivi!
E para orar verbalmente não foi para tal que aqui vim
Cair de pé, é vitória, aos pés do meu chão é glória,
Só cai, quem não viveu!
 – meu pés caminham para uma terra só minha...

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