A CHUVA CAI Maria Kátia Saldanha |
A chuva cai de fato
A terra agradece este ato
A flor sem esforço se abre
Neste passo, sem laço
O chão flore sem pranto
A terra agradece este ato
A flor sem esforço se abre
Neste passo, sem laço
O chão flore sem pranto
As ventanias que chegam
Não são logros invisiveis
É fatalidade que destinam
Com fatos que determinam
O rapto dos corpos que contaminam
Não são logros invisiveis
É fatalidade que destinam
Com fatos que determinam
O rapto dos corpos que contaminam
Fatos do mundo?
Ou vida indistinta?
De fato é o tempo
Que chega descampando
Não escondo vou junto
Ao fosso do mundo
As cicatrizes vão demarcando
Meus passos, sem prumo, sem rumo
Um dia vou rir, do que agora choro
São tristes os pensamentos
Que agora invadem
Alma voa solta
Sem pouso, sem paz
Nesta nascente escuridão
Ou vida indistinta?
De fato é o tempo
Que chega descampando
Não escondo vou junto
Ao fosso do mundo
As cicatrizes vão demarcando
Meus passos, sem prumo, sem rumo
Um dia vou rir, do que agora choro
São tristes os pensamentos
Que agora invadem
Alma voa solta
Sem pouso, sem paz
Nesta nascente escuridão
É tempo de regar sonhos
Mostrar as sementes ao tempo
A voz que grita sem resquicio
Da vida antes plena
Restando os plantados sonhos
Mostrar as sementes ao tempo
A voz que grita sem resquicio
Da vida antes plena
Restando os plantados sonhos
Enfrenta sem gestual a ventania
Que invadi sua alegre poesia
Sem ocultar sua tristeza
Arranca o lenço colorido
Da cabeça, já sem cabeleira
Que invadi sua alegre poesia
Sem ocultar sua tristeza
Arranca o lenço colorido
Da cabeça, já sem cabeleira
Então pego o taco de nova jogada
Assim segue a vida sem risco
Já não há perigos nas ruas
Somente os espinhos cruzados
Assim segue a vida sem risco
Já não há perigos nas ruas
Somente os espinhos cruzados
Neste vento meus desencantos
Vou pelos caminhos seguindo
Tudo vou guardando
Em flash de memoravel destino
Vou pelos caminhos seguindo
Tudo vou guardando
Em flash de memoravel destino
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