terça-feira, 18 de março de 2014

Soneto da (des)esperança...Gabriel de Sousa

SONETO DA(DES)ESPERANÇA
Deixando os meus pensamentos voar 
relembro tudo o que não consegui. 
Falhei desde o momento em que nasci 
e triste vi o meu tempo acabar.

Tanta pobreza que vim encontrar, 
tanto sofrimento que conheci. 
Algumas boas mudanças eu vi 
mas há tanto ainda por melhorar.

Penso nas lutas travadas em vão 
e vejo a vida cada vez mais rude. 
Agora só tenho por ambição

acreditar que a nossa Juventude 
saberá transformar armas em pão 
e cada defeito numa virtude!

Gabriel de Sousa

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