sábado, 1 de março de 2014

Sem Rumo...Gabriel de Sousa

SEM RUMO
Ao acaso,
procuro um rumo ...
A noite cai.
Casas são apenas
silhuetas negras,
perfilando-se ao longe.
Chuva miúda,
impertinente,
ensopando-me a roupa,
em breve os ossos.
Finalmente, um café ...
Entro.
Rolos de fumo
e vozes, muitas vozes,
ruídos de chávenas
e conversas banais.
Saio.
A chuva cai sempre,
salpica, enlameia ...
Continuo a vaguear,
procurando um rumo,
sem o encontrar.


Gabriel de Sousa

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