quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Conceda-me Maria Kátia Saldanha

Conceda-me
Maria Kátia Saldanha
06/12/2008
Conceda-me ouvir-te uma vez mais
Numa noite perdida
Um dia qualquer de chuva fina  
Ou em nevoentos outonos 
Removamos o nó ancorado no lodo  
Impiedoso e obscuro 
Fala-me da saudade que aqui te trás 
Do amor que vivemos, 
dos alegres e sorridentes dias 
registrados na memória do coração
 
Sinta o perfume que guardei de ti 
Sinta o ardor das pétalas que marcam
cada página por nós escrita
Olha-me apenas com a suavidade de outrora 
E saberei codificar
 
Deixemos o mercenário tempo 
Com suas cobranças atroz 
Empecilho de grande amor
 
Seus beijos, seus braços 
São paradisíacas tatuagens 
Sem definições de palavras 
Encrustadas com seu aroma
 
Vem... toma-me pelas mãos 
Sigamos sem destino definido 
Pelos presentes futuros 
Que não se apagara
 
Queira ver 
A força do amor 
Que não se apagou
 
Sempre irei ama-lo 
Queira o tempo ou não 
Estarei ao seu lado 
Longe ou perto 
Te amando, mais e mais
 
E em meu coração
irei leva-lo por onde for
sem concessão

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