Conceda-me Maria Kátia Saldanha
06/12/2008
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Conceda-me ouvir-te uma vez mais
Numa noite perdida
Um dia qualquer de chuva fina
Ou em nevoentos outonos
Removamos o nó ancorado no lodo
Impiedoso e obscuro
Fala-me da saudade que aqui te trás
Do amor que vivemos,
dos alegres e sorridentes dias
registrados na memória do coração
Sinta o perfume que guardei de ti
Sinta o ardor das pétalas que marcam
cada página por nós escrita
Olha-me apenas com a suavidade de outrora
E saberei codificar
Deixemos o mercenário tempo
Com suas cobranças atroz
Empecilho de grande amor
Seus beijos, seus braços
São paradisíacas tatuagens
Sem definições de palavras
Encrustadas com seu aroma
Vem... toma-me pelas mãos
Sigamos sem destino definido
Pelos presentes futuros
Que não se apagara
Queira ver
A força do amor
Que não se apagou
Sempre irei ama-lo
Queira o tempo ou não
Estarei ao seu lado
Longe ou perto
Te amando, mais e mais
E em meu coração
irei leva-lo por onde for
sem concessão
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