TANTOS CARNAVAIS |
Tantos carnavais passados...
Quantas nostalgias sozinhas a bailar
Não rasguei as fantasias,
Quantas nostalgias sozinhas a bailar
Não rasguei as fantasias,
elas alimentam os findos sonhos
Guardo na memória, as vestes de odaliscas
Não tinha confetes, só o aroma dos perfumes
Quanta alegria nas faces a sorrir
Sem mascaras, mas, sempre o mistério.
Guardo na memória, as vestes de odaliscas
Não tinha confetes, só o aroma dos perfumes
Quanta alegria nas faces a sorrir
Sem mascaras, mas, sempre o mistério.
Tantos carnavais...
Nunca mais alecrim nas ruas
Somente momentos felizes lembrados
Não precisei de vestes carnavalescas
Pra ser intensamente feliz.
Somente momentos felizes lembrados
Não precisei de vestes carnavalescas
Pra ser intensamente feliz.
Tantos carnavais...
Nenhum deles em vão passou
Na máquina a pedalar,
Na máquina a pedalar,
Mainha fazia dos retalhos sonhadas colombinas
Saíamos com orgulho nos olhos
Pelas coloridas avenidas
Somente para ver os blocos passar.
Saíamos com orgulho nos olhos
Pelas coloridas avenidas
Somente para ver os blocos passar.
Tantos carnavais...
Andava-nós quilômetros sem reclamar
Uma água gelada para refrescar
Não podia-nós parar
Em fila indiana sempre vamos
Para não nos perder no caminhar
Todas com fantasias iguais
Só as cores alegravam as diferenças.
Uma água gelada para refrescar
Não podia-nós parar
Em fila indiana sempre vamos
Para não nos perder no caminhar
Todas com fantasias iguais
Só as cores alegravam as diferenças.
Tantos carnavais...
E na terça-feira já a saudade batia
Na quarta-feira de cinzas
Tudo ainda era risadas recentes
Das cinzas só uma cruz na testa
Meus carnavais são presente
Relembrarei para sempre
O livre arbítrio do meu povo
Na quarta-feira de cinzas
Tudo ainda era risadas recentes
Das cinzas só uma cruz na testa
Meus carnavais são presente
Relembrarei para sempre
O livre arbítrio do meu povo
Mesmo sabendo que sempre há consequências,
há alegria a cantar.
Tantos carnavais...
Ainda hoje vejo
Minha irmã sorrindo a festejar
Era Ela seu próprio carnaval
Ser algum a impedia de dançar.
Minha irmã sorrindo a festejar
Era Ela seu próprio carnaval
Ser algum a impedia de dançar.
Todos os recomeços são difices
Agora com Ela tão distante
Mais sei que tudo um dia há de voltar
E verei seu olhos iluminados se fantasiar
Sem mascaras ela estará,
Agora com Ela tão distante
Mais sei que tudo um dia há de voltar
E verei seu olhos iluminados se fantasiar
Sem mascaras ela estará,
e novamente sua alegria irá nos contagiar!
Maria Kátia Saldanha
15/02/2009
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