quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Quem Me Dera Poder - Maria Kátia Saldanha

Quem Me Dera Poder
Quem me dera poder
Voltar os dias passados
Sentir meu corpo morrer e seus beijos ressuscitar, 


Seus lábios mudos
Irradiando sol, e luar
Das conchas pesco pérolas para te adornar

Sou como flor em botão
Longe de ti vivo a Sangar,
E as águas que correm
  Todas são para seus pés beijar...


Broto do amor nascida, 
Sem temor fui te encontrar
Em silêncio profundo, naveguei em alto-mar 

Se meus braços se alongassem
Levando meu corpo em brisa suave
Invadiria toda a minha alma,
  Com a felicidade almejada 


Seria seu olhar matreiro
De sorrisos nos olhos faceiros
Do meu derradeiro desejo
Seria a alegria de outrora
Quando passeávamos na aurora
Com a luz natural do luar,
Belas estrelas a nos vigiar
  Sem nada impedir beijos trocar...


És amor em versos e prosa
Com suas musas a arpejar,
São formas libertárias
De todo um corpo em fantasia flutuar
Viro borboleta para contigo voar 

A ti entreguei meu amor,
Sem reservas me desatei,
Sem correntes, me entreguei
Tudo renasce ao lembrar
Com saudades vivo a chorar  

Seu amor é meu recôndito caminho
Retirou elos do degredo
Onde semearam espinhos,
Ofertou-me margaridas
Trazendo cor a vida,
Desvendando meus anseios

Tu és meu amor,
Por todas as vidas que virá
  Todo meu coração é seu...
Nem todo o universo pode duvidar
  Pois estou aqui a declarar...


Estou a desfazer o nó
Dos pesadelos sombrios,
Trouxe-te minha alma ao sol,
  Entreabriu uma alva flor...
Regando com o mais raro amor

Maria Kátia Saldanha
26/01/2009

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