sábado, 17 de dezembro de 2011

"SERENIDADE E PACIÊNCIA"

SERENIDADE E PACIÊNCIA
 No sentido de preservar a própria paz, é indispensável 
nos disponhamos a manter criteriosa atenção 
sobre nós mesmos.

O conflito de resultados inavaliáveis pode surgir da explosão de sentimentos descontrolados; entretanto, 
não se obtém a paz sem esforço.

Quem acredite no imaginário valor da desinibição despropositada, no intuito de garantir o equilíbrio próprio, 
observe a força elétrica desorientada 
ou o trânsito sem disciplina.

Ninguém possui uma serenidade que não construiu. 
Daí, o impositivo da vigilância em nós próprios.

Não se trata de prevenção contra ninguém 
e sim de auto-governo.

Para semelhante realização, ser-nos-á justo enfileirar certas obrigações primordiais que se nos mostram por alicerces da consciência tranqüila.

Compreendemos que somos colocados, 
uns à frente dos outros, a fim de aperfeiçoar-nos.

Abracemos as iniciativas de concórdia sem esperar 
que determinadas pessoas venham a promovê-las.

Pelos erros alheios que claramente nos preocupem, 
examinemos os nossos com a sincera resolução 
de corrigi-los.

Não nos aborreçamos com o trabalho que a vida nos confia, 
de vez que, através dele, é que atingiremos a promoção
justa na escala de valores da vida.

Nunca nos esqueçamos de que a eficiência não 
se harmoniza com a pressa, 
mas não se fará vista sem apoio na diligência.

Convém lembrar que os nossos ouvidos podem ser transformados em extintores do mal, 
todas as vezes em que o mal nos procure.

Aceitemos a realidade de que o próximo não tem a nossa formação e saibamos respeitar cada criatura 
na posição em que se encontre.

Em suma, a serenidade não é uma aquisição espiritual 
que se faça em toque de mágica e sim, através do trabalho,
muitas vezes, duro e áspero da paciência em ação.

(De "Calma", de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel)

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