sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Alma Portuguesa(soneto)Gabriel de Sousa(poeta2811)

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ALMA PORTUGUESA
( soneto )
Gabriel de Sousa
(poeta2811) 
 Não podíamos dizer Liberdade.
Não éramos donos das nossas vidas.
Defendíamos só causas perdidas,
arrastando os corpos pela Cidade.

Com tanta felicidade perdida
e tanto homem que não foi criança,
quanta gente sem qualquer esperança
e quanta miséria escondida !

Mas chegada a data gloriosa
o cravo tornou-se a flor mais formosa
acabando com a nossa tristeza.

O Povo foi à rua e gritou !
O poeta renasceu e cantou
o orgulho da alma portuguesa !

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