UMA ANTIGA MANGUEIRA |
Observo aquela antiga mangueira,
Hoje...tão solitária,
Hoje...tão solitária,
mais que passado alegre, Deus meu,
ela nos deu:
De uma magestadade secular,
Segurava firme, suas crianças a brincar.
De uma magestadade secular,
Segurava firme, suas crianças a brincar.
Quantos bem-te-vi,quantas rolinhas, quantos pardais
Sua florida copa abrigou
Sem reclamar com as ervas que a sugavam
Sem reclamar com as ervas que a sugavam
Ela se floria...e as doces mangas,maduras caiam
Muita vezes se esperar, abria-se em nova florada
E em bela festança, suas crias ela doava.
Muita vezes se esperar, abria-se em nova florada
E em bela festança, suas crias ela doava.
Agora sem árvore, se nada
Recordo minha mangueira tão festejada,
Ouvindo...somente entre suas folhas,
Ouvindo...somente entre suas folhas,
as fugazes lágrimas,
dentro do seu tronco nos guardava .
Mesmo distante de mim, sei que lá vai estar
Só nas lembranças de posso ver, e no coração te regatar,
Seu perfume, suas flores , seus frutos...gravados estão
Só nas lembranças de posso ver, e no coração te regatar,
Seu perfume, suas flores , seus frutos...gravados estão
na memória do meu paladar.
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