Convío |
Convivo com as noites frias até ao alvorecer,
meu corpo rasgando o vento sem se apiedar,
da alma ferida, ceifada pelas noites sem luar .
O vento não me entrega murmúrios da Saudade,
meu corpo rasgando o vento sem se apiedar,
da alma ferida, ceifada pelas noites sem luar .
O vento não me entrega murmúrios da Saudade,
lamento de teus lábios, preces que deitas ao mar .
Sopra o vento nas noites sem noites , alva
que é a espuma do mar , mortalha brumosa,
onde recolho cada sussuro que me traz a brisa,
enebriando-me de sonhos loucos , em que febril,
bendigo o destino que nos enveredou neste tempo
eterno de inesqueciveis, únicos encontros d'amor,
que me deixam louco por os viver sem vivê-los .
Sopra o vento nas noites sem noites , alva
que é a espuma do mar , mortalha brumosa,
onde recolho cada sussuro que me traz a brisa,
enebriando-me de sonhos loucos , em que febril,
bendigo o destino que nos enveredou neste tempo
eterno de inesqueciveis, únicos encontros d'amor,
que me deixam louco por os viver sem vivê-los .
Amo-te tanto em todas as eternas noites
em que não há noites ...
Amo-te tanto !
Antes e depois de todo e qualquer alvorecer...
Amo-te , perecendo, antes de morrer .
em que não há noites ...
Amo-te tanto !
Antes e depois de todo e qualquer alvorecer...
Amo-te , perecendo, antes de morrer .
JOAQUIM AFONSO
(Quim Trovador)
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