Pombas E Dragões (poesia) ![]() Gabriel de Sousa (poeta2811) |
as bombas já não caem o napalm já não queima uma pomba
branca esvoaça e as crianças já podem brincar. porém é
tempo de reconstrução e crianças que se habituaram a ver a
guerra dificilmente se habituarão a brincar. há paz em
África mas até quando irmãos?
vejo uma gotinha de sangue no corpo branco da pomba que
ainda esvoaça. reflectida no vermelho há a sombra de um
dragão soprando a quase extinta labareda. ide dragões
cães generais e outras coisas que tais! pela vossa
frente encontrareis sempre os meus irmãos! e nunca lhes
faltará a coragem para lutar – lutar que é às vezes a
melhor forma de conquistar a paz.
(1975)
branca esvoaça e as crianças já podem brincar. porém é
tempo de reconstrução e crianças que se habituaram a ver a
guerra dificilmente se habituarão a brincar. há paz em
África mas até quando irmãos?
vejo uma gotinha de sangue no corpo branco da pomba que
ainda esvoaça. reflectida no vermelho há a sombra de um
dragão soprando a quase extinta labareda. ide dragões
cães generais e outras coisas que tais! pela vossa
frente encontrareis sempre os meus irmãos! e nunca lhes
faltará a coragem para lutar – lutar que é às vezes a
melhor forma de conquistar a paz.
(1975)
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