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HÁ UM SUSTO... Maria Kátia Saldanha |
Há um susto no ar
Recordando em dúbia nostalgia
Rangem o bater de portas e trancas
Figuras ocultas, não abafam as trevas
Revive-se seus solitários aterro que perdura
Em soleira arrastada,
Recordando em dúbia nostalgia
Rangem o bater de portas e trancas
Figuras ocultas, não abafam as trevas
Revive-se seus solitários aterro que perdura
Em soleira arrastada,
em diamante negro
Senta-se sem titubear,
Senta-se sem titubear,
ao ver o escorrer de pranto
Visto-me de lirismo, sem rosas
De todos os ngulos das portas
Vejo seu retrato em plano primeiro
Visto-me de lirismo, sem rosas
De todos os ngulos das portas
Vejo seu retrato em plano primeiro
Mostra-se em glória seus cantos
Vôou ao céu como um sopro oculto
Ao seu encontro pisco como estrela
Tanto amor surgido da esperança
Que esqueço tudo,
Vôou ao céu como um sopro oculto
Ao seu encontro pisco como estrela
Tanto amor surgido da esperança
Que esqueço tudo,
e vou contigo encher o mundo
das antigas existências vazias
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