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Erros de vida ©Joaquim Marques Portugal 2009 |
Caminho agora sobre terra ressequida
Que a chuva a seu tempo não regou.
Piso folhas secas que no chão caídas
Foram vestes d'arvores agora despidas
Pelo vento impetuoso que as levou !
Que a chuva a seu tempo não regou.
Piso folhas secas que no chão caídas
Foram vestes d'arvores agora despidas
Pelo vento impetuoso que as levou !
A vereda que sigo é orla dum rio
Que segue seu curso buscando seu rumo.
Num murmúrio triste a caminho do mar
Suas águas límpidas parecem chorar...
Quando na cascata caem sem aprumo.
Que segue seu curso buscando seu rumo.
Num murmúrio triste a caminho do mar
Suas águas límpidas parecem chorar...
Quando na cascata caem sem aprumo.
Sombras de choupos esguios desnudados
No espelho das águas parecem vultos.
Num rodopio macabro vão arrastando
E pras profundezas do rio vão levando
Tudo que na tona sejam ciscos polutos.
No espelho das águas parecem vultos.
Num rodopio macabro vão arrastando
E pras profundezas do rio vão levando
Tudo que na tona sejam ciscos polutos.
Olho pra trás! Vejo a extensão do rio!
E nas cascatas vejo o desaprumo
Das águas que em suas bifurcações
Se ramificam seguindo novas direções
Mas todas vão dar ao mar que é seu rumo!
E nas cascatas vejo o desaprumo
Das águas que em suas bifurcações
Se ramificam seguindo novas direções
Mas todas vão dar ao mar que é seu rumo!
Revejo as pegadas por mim deixadas
No pó da terra não foram apagadas.
Nelas, vi os desvios que fazer não quis
O que podia ter feito e que não fiz...
Tentarei corrigir em futuras jornadas!
No pó da terra não foram apagadas.
Nelas, vi os desvios que fazer não quis
O que podia ter feito e que não fiz...
Tentarei corrigir em futuras jornadas!
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