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NOSSAS FACES
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Nossas faces são portas batendo
Nas margens das recordações
Pêndulos dourados das margaridas
Rebentos frescos dos nossos portões
Nossos lábios tem sinal dos tempos
Nossos pés são lendas encantadas
Faremos uma primavera em cada vida
Cantando as floradas existidadas
Alastrando,
Nas margens das recordações
Pêndulos dourados das margaridas
Rebentos frescos dos nossos portões
Nossos lábios tem sinal dos tempos
Nossos pés são lendas encantadas
Faremos uma primavera em cada vida
Cantando as floradas existidadas
Alastrando,
pelas encostas que rebentam as manhãs
Dos rios laboriosos em navegar,
Dos rios laboriosos em navegar,
leitos sem idades a velejar
Dos pequenos ou grandes sonhos,
Dos pequenos ou grandes sonhos,
seremos em eterno sem vento a dispersar
Somos as labaredas dos risos das estrelas
Seremos as luas,
Somos as labaredas dos risos das estrelas
Seremos as luas,
mesmo que estejam em minguantes
Pois dentro dos corações,
Pois dentro dos corações,
faremos um sem final crescente
Maria Kátia Saldanha
Maria Kátia Saldanha
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