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Grande Gradil
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Grande gradil,
ladeando as transversais,
debulha em lágrimas perdidas,
do amor que insanamente foi deixado
sem mesmo saber porque,
de quem trancafiou o gradil
não procurando entender,
o que viria acontecer,
andarilha das noites insones,
matando flores em prantos,
já não há mimo
ladeando as transversais,
debulha em lágrimas perdidas,
do amor que insanamente foi deixado
sem mesmo saber porque,
de quem trancafiou o gradil
não procurando entender,
o que viria acontecer,
andarilha das noites insones,
matando flores em prantos,
já não há mimo
Surda é a noite
seus gritos desperta delírios
seu sonhos escravizam,
em elos de alma encurralada
eremita de alma inocente
enclausurada nos chicotes da mente,
voa em busca de um novo nascente
Nada mais de certezas
nem de planos para o porvir
falsos são os bens desta vida
da fraternidade já violentada
prisioneira das palavras,
verbalizadas,
como Flexas lançadas
não extingue cicatriz
Maria Kátia Saldanha
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