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Encegueirada
Maria Kátia Saldanha
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Enceguierada, uma escura febre,
corpo erguio e nervoso quando todo ser cala,
Plácida. Meus traços espessos, declina,
E dentro dele, uma clareira verde, amplamente clareada
Quer encher o mundo de um amor maduro.
Plácida. Meus traços espessos, declina,
E dentro dele, uma clareira verde, amplamente clareada
Quer encher o mundo de um amor maduro.
Presa no amor avassalador; não sou domada,
Selvagem galopo... E sem arquétipo, serro as algemas,
e meu espirito descerra os véus e clama:
"Do seu mundo, desejo que minhas mãos não tomem nada!
Sou filha de velhas guerras! eregeu-se a luz quando nasci!
Selvagem galopo... E sem arquétipo, serro as algemas,
e meu espirito descerra os véus e clama:
"Do seu mundo, desejo que minhas mãos não tomem nada!
Sou filha de velhas guerras! eregeu-se a luz quando nasci!
Repleta de ardor febril, ouvi a palpitação dos ventos
Arranquei da vida um amor enlouquecido,
Em secreta fonte conservadora!
Arranquei da vida um amor enlouquecido,
Em secreta fonte conservadora!
Se os passos da morte sentir, irei em paz, vivi!
E para orar verbalmente não foi para tal que aqui vim
Cair de pé, é vitória, aos pés do meu chão é glória,
Só cai, quem não viveu!
E para orar verbalmente não foi para tal que aqui vim
Cair de pé, é vitória, aos pés do meu chão é glória,
Só cai, quem não viveu!
– meu pés caminham para uma terra só minha...
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