![]() |
(A)BALADA DO SOLDADO (décimas) Gabriel de Sousa (poeta2811) |
O silêncio não tem voz!...
Mas, por boa interferência...
Fala cá dentro de nós
E se chama... consciência.
António Candeias
Mas, por boa interferência...
Fala cá dentro de nós
E se chama... consciência.
António Candeias
(A)BALADA DO SOLDADO
(décimas)
1
Seja alegria ou tristeza
Eu calo em vez de gritar,
P’ra poder apreciar
Em toda a sua grandeza,
Com um pouco de frieza,
A nova que vem veloz
Da nascente até à foz...
Esta eu sei, é má surpresa
Fico já com a certeza:
O silêncio não tem voz!...
Eu calo em vez de gritar,
P’ra poder apreciar
Em toda a sua grandeza,
Com um pouco de frieza,
A nova que vem veloz
Da nascente até à foz...
Esta eu sei, é má surpresa
Fico já com a certeza:
O silêncio não tem voz!...
2
Mas pode ensurdecer!
Depende das circunstâncias
E não interessam distâncias...
Sempre te irei escrever
Nunca te vou esquecer,
Podes chorar a ausência
Atingir quase a demência,
Pedirei a Deus ajuda
E espero que Ele te acuda
Mas, por boa interferência
Depende das circunstâncias
E não interessam distâncias...
Sempre te irei escrever
Nunca te vou esquecer,
Podes chorar a ausência
Atingir quase a demência,
Pedirei a Deus ajuda
E espero que Ele te acuda
Mas, por boa interferência
3
Contigo hei-de casar!
(Mantendo viva esta chama,
Não esqueças quem te ama
E em ti está a pensar)
Relembrando o teu olhar,
Vou para a guerra feroz
Sofrendo de medo atroz!
Espera o meu regresso:
- O amor que te confesso
Fala cá dentro de nós
(Mantendo viva esta chama,
Não esqueças quem te ama
E em ti está a pensar)
Relembrando o teu olhar,
Vou para a guerra feroz
Sofrendo de medo atroz!
Espera o meu regresso:
- O amor que te confesso
Fala cá dentro de nós
4
Às vezes fico a pensar
Se vou encontrar a morte...
- Espero ter outra sorte
Vivo e são, quero voltar
Para o silêncio quebrar.
Vou reagir com prudência
E com muita paciência,
Para jurar, com vigor,
O que chamamos de amor
E se chama... consciência.
Se vou encontrar a morte...
- Espero ter outra sorte
Vivo e são, quero voltar
Para o silêncio quebrar.
Vou reagir com prudência
E com muita paciência,
Para jurar, com vigor,
O que chamamos de amor
E se chama... consciência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário