Maria Kátia Saldanha |
Depois de longo sol encoberto,
Quis meu olhos ver onde neu coração foi plantado e regado,
Minha única e singular proteção.
Respirei. Uma mão delicadamente aerosa veio amparar-me,
Talvez para amainar o travor que em mim pesava,
Acariciou-me, olhando com o ar de saudosa alegria,
Passeou, por cada reentrancia das bardas.
Na entrada, a imagem de São Francisco esperava
Uma mesa coberta com pano de puro linho
Na parede...todos os retratos bem dispostos
Um breve corredor...jarros enfeitados de flores
Cada uma delas contavam suas histórias,
Parei em sobressalto, notando que era somente eu, eu somente ,
relembrando minha vontande louca de voltar para casa

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