VIDA E PAZ
(poesia)
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1
A vida passa a correr
E sem nós darmos por ela
É o arder duma vela
Com a cera a derreter
E os pingos a escorrer…
É a infância perdida
É juventude esquecida
A velhice a aproximar
É uma meta a cortar
Na maratona da vida.
A vida passa a correr
E sem nós darmos por ela
É o arder duma vela
Com a cera a derreter
E os pingos a escorrer…
É a infância perdida
É juventude esquecida
A velhice a aproximar
É uma meta a cortar
Na maratona da vida.
2
Tanto tentamos fazer
E tanto não conseguimos
Apenas alguns subimos
Todos os graus do Saber
Passando a vida a sofrer
Vendo o fim a aproximar
Com a morte a desejar
E tanta ilusão perdida
Para poder vencer na vida
Quem quiser primeiro chegar.
E tanto não conseguimos
Apenas alguns subimos
Todos os graus do Saber
Passando a vida a sofrer
Vendo o fim a aproximar
Com a morte a desejar
E tanta ilusão perdida
Para poder vencer na vida
Quem quiser primeiro chegar.
3
A vida passa a correr
Mesmo sem nos esperar
Chegamos a atropelar
E outros fazer sofrer
Para brutalmente vencer.
E assim se passa a vida
Dolorida… Bem sofrida
Afinal para ser feliz
E evitar cicatriz
Tem que ter Paz na corrida.
Mesmo sem nos esperar
Chegamos a atropelar
E outros fazer sofrer
Para brutalmente vencer.
E assim se passa a vida
Dolorida… Bem sofrida
Afinal para ser feliz
E evitar cicatriz
Tem que ter Paz na corrida.
4
Mundo podia ser Paz
Alegria e muito Amor
Ausência total de dor
Mas ninguém será capaz
De fazer a marcha-atrás
E as guerras acabar
Para poder enfim gozar
A vida a que tem direito:
- Um tecto ali mesmo a jeito
E um coração para amar!...
Gabriel de Sousa
Alegria e muito Amor
Ausência total de dor
Mas ninguém será capaz
De fazer a marcha-atrás
E as guerras acabar
Para poder enfim gozar
A vida a que tem direito:
- Um tecto ali mesmo a jeito
E um coração para amar!...
Gabriel de Sousa
NB: Décimas, com mote: «Na maratona da vida, / Quem quiser primeiro chegar.; / Tem que ter paz na corrida / E um coração para amar!...» de António Candeias
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