sábado, 9 de outubro de 2010

SONETO DA (DES)ESPERANÇA - Gabriel de Sousa


SONETO DA (DES)ESPERANÇA
Gabriel de Sousa
Deixando os meus pensamentos voar
relembro tudo o que não consegui.
Falhei desde o momento em que nasci
e triste vi o meu tempo acabar.

Tanta pobreza que vim encontrar,
tanto sofrimento que conheci.
Algumas boas mudanças eu vi
mas há tanto ainda por melhorar.

Penso nas lutas travadas em vão
e vejo a vida cada vez mais rude.
Agora só tenho por ambição

acreditar que a nossa Juventude
saberá transformar armas em pão
e cada defeito numa virtude!

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